Com novidades na interface, a nova Raposa de Fogo vem para facilitar o acesso às suas páginas mais visitadas e permitir que o carregamento das abas seja mais suave – e feito somente quando você desejar.
O novo Firefox ainda está em fase Beta, todavia, mostra que a companhia não quer deixar de brigar pela preferência mundial quando o assunto é navegar na internet.
Vale lembrar que esta é uma versão ainda em fase de testes e aprimoramento. Por isso, ela ainda pode apresentar instabilidade e o ideal é não utilizá-la como o browser-padrão do computador.
De cara nova
Apesar de não trazer grandes mudanças no visual dos seus menus, a versão Beta mais recente do Firefox conta com alterações em sua interface quando você for abrir uma nova aba ou janela para navegar.Ali, você poderá encontrar algo semelhante ao que é visto em outros aplicativos, como o apresentado pelo Google Chrome ou o Opera, com acesso rápido aos sites que você mais visita normalmente. Além disso, você também é capaz de inserir os seus favoritos ou bloquear endereços que não devem ser relacionados.
Já na página inicial padrão do Firefox, você tem acesso a uma nova barra de ferramentas localizada na parte inferior da tela. Nesse pequeno menu, você é capaz de visualizar algumas das principais ferramentas do navegador, como um resumo dos downloads, gerenciamento dos complementos ou histórico com últimos sites visitados, por exemplo.
Restaurando seções, mas aos pouquinhos!
Assim como já era possível nas últimas versões do Mozilla Firefox, aqui você é capaz de determinar que o programa seja aberto restaurando sempre a última seção que foi finalizada, guardando assim os últimos endereços acessados.Agora, no entanto, quando essa opção for marcada, você não tem que esperar o carregamento de tudo o que estava aberto. Isso porque esse trabalho é feito de maneira progressiva, fazendo com o que o tempo de processamento seja bem menor. Assim, cada página será carregada somente quando você clicar para abrir aquela determinada aba.
Para ativar a função, basta acessar o menu “Ferramentas”, abrir as “Opções” e selecionar “Restaurar abas e janelas da seção anterior”. Depois, marque a caixa “Só carregar abas ao selecionar”.
A nova configuração deixa o navegador mais parecido com o Google Chrome. Vale salientar que se você arrastar a aba para baixo, o conteúdo será aberto em uma nova janela — assim como acontecia nas versões antigas.
Mais veloz que as versões estáveis
Apesar de o Firefox 13 ainda estar em fase de testes, o navegador é capaz de apresentar resultados muito satisfatórios – em alguns casos, melhores até mesmo que versões estáveis do próprio programa.
Em um primeiro teste de benchmark, utilizamos o Peacekeeper, ferramenta desenvolvida pela Futuremark para a avaliação de desempenho de navegadores em geral. Essa opção leva em conta a velocidade com que o browser é capaz de processar os vários elementos presentes em páginas da internet, como gráficos, motores de script e vídeos.
Em nossas avaliações, a versão Beta do Firefox 13 obteve 1.774 pontos, classificação acima do seu “concorrente”, o Firefox 12, que, durante os nossos testes, atingiu uma marca inferior, batendo a casa dos 1.718 pontos.
Ao utilizarmos o Acid3, outra conceituada ferramenta de avaliação de navegadores, a décima terceira versão do Firefox também foi bem, passando por todos os testes sem apresentar nenhum tipo de problema.
O que (quase) ninguém vê!
Apesar das melhorias no carregamento das seções antigas e da alteração na interface das novas abas e janelas, algumas das principais mudanças no Firefox 13 Beta atuam somente “por trás das cortinas”. Entre as novidades estão:- suporte para páginas que utilizam protocolo SPDY, ferramenta que permite navegação mais rápida e segura;
- mais de 70 melhorias aplicadas ao Page Inspector, painel HTML e Style Editor;
- suporte experimental para ECMAScript 6 Map;
- novos recursos de suporte a CSS;
- suavização da rolagem das páginas;
- correção de bugs em geral.
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